O silêncio prolongado deve-se, felizmente, a um impulso de produtividade que tive por aqui: um artigo, um texto para apresentar em seminário e fichas de leitura. Não tem corrido nada mal.
Entretanto hoje acordo assim-assim. E assim-assim é daqueles sentimentos que nem sempre se consegue combater decentemente quando se trabalha fora de casa, mas quando se trabalha em casa então... é impossível. Estou eu a fazer as minhas tarefas domésticas matinais quando, ao fazer a cama, bato com a mão no candeeiro lascado que tenho na mesa de cabeceira (porque é que tenho DOIS candeeiros lascados? Não sei...). E, como não podia deixar de ser, bati com o dedo do meio da mão esquerda directamente na lasca pontiaguda. Fiz um corte que sangrou durante uns 10 minutos (não sangro muito tempo, felizmente), mas que me deixou com a cabeça leve. Pode ser do influxo de sangue à mão, mas eu aposto que foi só por ter visto sangue.
Logo a seguir ao almoço sento-me a ler uma pequena pilha de artigos que encontrei ontem e não resisti ao sono. Acordei uma hora depois, completamente desconchavada, nem sabia muito bem onde estava quando acordei, e isto se calhar é um bonito aviso para ir fazer umas análises a ver se está tudo ok com os meus níveis de açúcar e ferro e essas coisas que uma pessoa precisa para não cair para o lado de cada vez que se corta numa folha de papel.
Até ir ao médico, cá ficarei com o meu corte mais longo que profundo e chato como o catano para lavar loiça ou ir ao ginásio (feridas abertas = ginásio bye bye). A minha mãe jura por uma planta que tem no quintal, que se põe na ferida e fecha logo e não sei quê... depois digo-vos se funcionou.
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