sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ler para escrever


Passei boa parte desta semana a ler. O The sociology of childhood já está a dois terços e o Handbook of childhood studies levou um belo rombo também, com cinco capítulos prontos para ficha de leitura (isso sim, vai ser uma dor imensa!).

Sei bem que as leituras são parte integrante de um Doutoramento, numa proporção igual à da escrita e à do trabalho empírico. Mas a leitura, vendida aos restantes mortais como lazer, parece-me sempre batota. Quando estou a ler sinto-me sempre como se tivesse dormido três horas de sesta ou passado a ferro em vez de trabalhar no pê agá dê. 

O mundo do trabalho não académico deu-me muitas coisas boas: a resistência às adversidades, a capacidade de me adaptar às circunstâncias, a procura de uma solução rápida para os problemas. Mas também me deu este bug no cérebro, de sentir que ler é lazer quando, na verdade, dá um trabalhão. 

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